MEU CHAMADO VOZ DE DEUS ÀS NAÇÕES


“...Pela graça que por Deus me foi dada; que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. (Romanos 15.15-16). (Almeida Corrigida e Revisada Fiel).


“Por causa da graça que me foi dada por Deus, de ser ‘trabalhador público’ de Cristo Jesus para os que não adoram o Deus verdadeiro exercendo o sacerdócio das boas novas de Deus”. (Romanos 15.15b-16, tradução livre)

Na carta de Paulo para os Romanos, especificamente neste capítulo 15, após de ter concluído o capítulo 14 oferecendo ânimo aos irmãos para se servirem em amor e para se encorajarem, edificando-se uns aos outros, através do erguer do olhar da fé em direção de Cristo tomando Cristo como exemplo. Paulo resolve, a partir deste momento, encorajar os irmãos, para que firmados no amor que têm por Cristo, tenham uma só mente “Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” Rom. 15:6

O apóstolo Paulo relembra a igreja de Roma, que foi através da imensa e grandiosa misericórdia de Deus que o Evangelho chegou aos gentios. A esses gentios que outrora não haviam conhecido a verdade que agora pela misericórdia e graça de Deus a conheceram “como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão.” (Rom. 15:21).

É neste capítulo que Paulo, exprime todo o seu grande desejo em os visitar em Roma a fim de lhes anunciar o Evangelho pessoalmente e permanecer com eles por algum tempo refrescando-se na amizade e amor comum que existe em Cristo. Contudo em primeiro lugar Paulo teria de visitar os santos que se encontravam em Jerusalém (15.25) e fazendo isto ele relembra os leitores gentios da união que existe entre eles e os crentes judeus por toda a parte assim mostrando que os gentios em Roma devem da mesma forma mostrar amor para esses irmãos judeus tal como outros gentios haviam feito por terem recebido dos judeus bens espirituais.

Ao falar de sua vocação missionária, o apóstolo Paulo reconhece seu chamado para ser: “...Ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus...”. E ao longo de todo este capítulo narra os privilégios e os riscos contidos nesta tão nobre missão.

Identificamos a seguir um desses riscos:...


1) NEGAR A VOZ DE DEUS ATRAVÉS DA NOSSA PRÓPRIA VOZ.

“PORQUE NÃO OUSAREI DIZER COISA ALGUMA, que Cristo por mim não tenha feito”. (Romanos 15.18)


Ministrar o evangelho de Deus, é literalmente exercer o sacerdócio das boas novas de Deus. É um privilégio que envolve grandes riscos.

O sacerdócio de todos os crentes é muito bem fundamentado biblicamente:

“E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo...”. (Êxodo 19.6).

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (1 Pedro 2.9).

“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai...” (Apocalipse 1:6).

Este sacerdócio de todos os crentes, encontra no ministério pastoral não a sua negação ou clericalização, mas realização ideal. O pastoreio ministerial é um sacerdócio “por excelência” visto ser ele exercido por uma pessoa escolhida, chamada e vocacionada por Deus como seu porta-voz e separado pela igreja. A essência do pastorado é contar ao povo o que se ouviu de Deus, principalmente através da Sua Palavra. Ser ouvido e voz de Deus é a razão de ser do pastorado.

Há na Escritura Sagrada a história de um jovem levita sacerdote anônimo que não ouviu Somente a voz de Deus e que não falou somente sobre o que ouviu de Deus. O texto está narrado nos capítulos 17 e 18 do livro de Juízes. Reproduzo aqui o momento chave quando ele foi desafiado a ser porta-voz de Deus (Jz 18.3-6): “3 E quando eles estavam junto da casa de Mica, reconheceram a voz do moço, do levita; e dirigindo-se para lá, lhe disseram: Quem te trouxe aqui? Que fazes aqui? E que é que tens aqui?
4 E ele lhes disse: Assim e assim me tem feito Mica; pois me tem contratado, e eu lhe sirvo de sacerdote.
5 Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos.
6 E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o Senhor”. (Juízes 18.3-6)

O jovem sacerdote é procurado pelos danitas para que ouça a Deus e seja seu porta-voz.

“...A tribo dos danitas buscava para si herança para habitar; porquanto até àquele dia entre as tribos de Israel não lhe havia caído por sorte sua herança”. (Juízes 18.1)

Mas o sacerdote prefere falar em nome de Deus sem consultar a Deus. E fala o que os outros queriam ouvir ou simplesmente não fala “coisa com coisa”. Ora, dizer que “o caminho que seguis está perante o Senhor” é falar obviedade sem qualquer injunção profética.

É quase a mesma coisa que secularmente o “mundano” faz quando consultando o astrólogo para saber seu horóscopo. Lê na coluna do seu signo: “Se você é do signo tal, hoje seu dia será ensolarado, não se esqueça de usar protetor solar, e se o sol não aparecer e o tempo mudar, e a chuva decidir aparecer, não se esqueça de usar o guarda-chuva”.

A relevância de um sacerdote ou de um profeta assim é nenhuma.

No caso do nosso sacerdote em questão. A consequência é que, mais tarde, quando tenta falar a Palavra de Deus para os mesmos que o procuraram antes, ele ouve deles:

“E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca...” (Juízes 18.19).

Quando deixamos de ouvir a Deus para ouvir outras vozes de comando (a nossa própria ou a de outras pessoas), logo chegará o dia em que os que buscam ouvir a Deus não nos darão ouvidos.

Como bem disse o Apóstolo Paulo: “Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, E NÃO AGRADAR A NÓS MESMOS”. (Romanos 15.1).

As falhas e motivações daquele sacerdote no exercício infiel do ministério sacerdotal como porta-voz de Deus são indicados nos capítulos mencionados de Juízes:

• Ele fazia um ministério de conveniências pessoais (17.8-9);

“E este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Chegando ele, pois, à montanha de Efraim, até à casa de Mica, seguindo o seu caminho,
Disse-lhe Mica: Donde vens? E ele lhe disse: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde quer que achar conveniente. (Juízes 17:8-9).

Sua postura é totalmente contrária ao verdadeiro exercício do sacerdócio. Veja como Paulo orienta um verdadeiro ministro do Senhor:

“Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. PORQUE TAMBÉM CRISTO NÃO AGRADOU A SI MESMO, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam. Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”. (Romanos 15:2-4).

• Foi escolhido deturpadamente por um homem, Mica, e não por Deus (17.10-11);

“Então lhe disse Mica: Fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote...” (Juízes 17.10).

• Interesse pecuniário e por status (17.10-11; 18.19-20);


“...e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o sustento. E o levita entrou”. (Juízes 17.10).

“É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel? Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou no meio do povo”. (Juízes 18:19-20).

• Realizava um ministério de legitimação do pecado e não de porta-voz de Deus (17.5,12-13);

“E teve este homem, Mica, uma casa de deuses...” (Juízes 17.5).

• Ouvia a voz do sincrético Mica, a voz das conveniências, a sua própria voz e a de seus “clientes” (17.8-9; 18.4-6);


Este sacerdote norteou seu sacerdócio nas palavras de Mica, em suas próprias vontades e por fim nas vontades de seus “consultores”.

Esta não é a essência de um sacerdócio. Não há legítimo exercício da vocação nessas práticas. Por isso, o Apóstolo Paulo exorta:

“Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras”
(Romanos 15.18)

• Falava o que queria, o que Mica e seus “clientes” queriam ouvir, e não o que eles precisavam ouvir (18.4-6).

O jovem levita e sacerdote falhou no principal de sua missão: ele não foi a voz de Deus!

Estou convencido que as perguntas que os danitas fizeram ao jovem levita definem de forma Clara e inequívoca a essência do genuíno porta-voz de Deus.

“Quem te trouxe aqui, que fazes aqui e que é o que tens aqui?” (Jz 18.3).

PARA SERMOS LEGÍTIMA E GENUINAMENTE VOZES DE DEUS para a nossa geração, precisamos ter as respostas certas para essas três perguntas:

• “Quem te trouxe aqui”? Deus mesmo;

• “Que fazes aqui”? Sou voz de Deus para a minha geração;

• “O que tens aqui”? Tudo o que tenho ou possuo pertence a Deus.

Seja voz de Deus para sua geração (At 13.36), a fim de que esta geração viva uma vida que seja voz de Deus às nações.

(Este texto foi publicado originalmente em: Revista do Pastor, JMM 2015. Pr. Josué Salgado. Igreja Memorial Batista de Brasília/DF).

Identificamos a seguir um desses privilégios:...


2) SER A VOZ DE DEUS MESMO QUANDO NÃO SE PODE USAR A VOZ.

“Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão”. (Romanos 15.21).

Se não lhes foi anunciado, como podem ter visto? E se não ouviram como é que entenderam? Há uma comunicação de Deus aos homens, que não se faz com voz humana.

Pense comigo como está hoje o Evangelho nos países, onde não há liberdade para se anunciar a Palavra de Deus.

No Sudão, muitos missionários foram expulsos simplesmente sem direito a indagar o porquê de tal ato, que vai contra os direitos humanos, e a igreja nativa que ali existe vive hoje talvez o seu pior momento.

Na Tunísia, onde todos pensavam que a situação mudaria depois da queda do antigo regime, o que se vê hoje é um retrocesso em relação à tradição religiosa. É comum observar nas ruas mais pessoas vestidas tradicionalmente de acordo com o islamismo do que se via há cinco anos.

No Marrocos, desde 2008 a situação dos missionários que ali puderam ficar é cada vez mais complicada. As autoridades seguem apresentando todo tipo de impedimento para que estrangeiros possam viver ali. Ao que parece, a Primavera Árabe em quase nada ajudou os crentes que vivem e perseveram em seguir ao Senhor no Norte da África.

(Citado em: Revista do Pastor, JMM 2015. Caleb Mubarak. missionário no Norte da África).

POR OUTRO LADO, do sudeste da Ásia, vem o seguinte testemunho:

Estávamos já há alguns dias viajando pelas montanhas da região especial tibetana. Já havíamos nos encontrado com alguns irmãos que têm corajosamente trabalhado numa das áreas mais sensíveis e hostis ao Evangelho neste país do Sudeste da Ásia, ao qual não podemos citar nomes por questões de segurança. Naquele dia estávamos investindo tempo com um casal de missionários muito queridos, Graça e Oliveira (nomes fictícios), que está na região há anos realizando projetos de desenvolvimento comunitário.

“Onde estão os líderes treinados por vocês?”, “Cadê a igreja plantada?”, “Como vocês têm liderado os locais?”. Perguntas desse tipo eram feitas constantemente por pessoas que passavam por ali, produzindo neles uma necessidade constante de explicar novamente o contexto de falta de liberdade em que viviam.

Nestes contextos o que não se diz é sempre mais importante do que o que se diz, especialmente quando falamos de construir relacionamentos. E o tempo é sempre longo e, portanto, a paciência não é somente uma virtude, mas uma necessidade essencial.

O casal disse que ao mudar para aquele lugar, a Graça começou a dar aulas de inglês na escola local. Durante oito anos ela fez isso sem nunca falar uma palavra do Evangelho no ambiente escolar, com exceção da semana de Natal quando a escola pedia que ela explicasse aquela tradição ocidental. Anos depois a oportunidade para estrangeiros trabalharem como professores foi fechada.

Um resultado importantíssimo veio desse tempo. Vários de seus alunos agora assumiam posições estratégicas no governo da cidade e região, e todos sabiam que, embora ela fosse cristã, e testemunhasse disso claramente, não usava a profissão como desculpa para ganhar outros para sua “religião”, mas realizava tudo o que estava em suas mãos com muita seriedade e profissionalismo. Assim eles deram ao casal todas as autorizações tão difíceis de se conseguir para início dos trabalhos comunitários na região e o visto para ficar no lugar por um longo tempo.

A pressa os teria feito fracassar e serem expulsos, mas a paciência os fez conquistar todos, e alguns tantos vieram para o Mestre.

Depois de quase duas horas nos contando as maravilhas que o Pai tem feito no meio deles, ela olhou para trás e esticou a mão pegando uma foto que mostrava eles juntos com um grupo de nacionais. A foto era muito reveladora. Todos estavam rindo e abraçados, como uma grande família. Mas então ela me disse que deveria olhar atrás da foto. Havia uma dedicatória escrita pelos locais, parte eu memorizei. Ela dizia mais ou menos assim:

“Quando eu estava com fome, vocês me deram de comer; quando estava com sede, vocês me deram de beber; quando eu estava sem roupa, vocês me deram o que vestir; quando eu estava doente, vocês me trataram e me curaram; quando eu estava perdido, vocês me mostraram o Caminho... Quando eu estava sozinho e precisando de um amigo, vocês abriram a porta da sua cozinha e nunca mais a fecharam para nós. Vocês são nossa família e nossos amigos.”

Estávamos conversando na cozinha que se transformou em templo, onde a presença de Deus invadia os corações e mentes daquelas pessoas e os abraçava em suas necessidades. Quais expectativas eles alimentaram em seus corações e como lidaram com a demora em ver as coisas acontecerem.

Graça então nos contou que Deus havia trabalhado essas expectativas e ansiedades antes de eles chegarem ao país.

Quando ainda estavam em sua terra natal, eles visitaram uma gruta muita linda com um lago iluminado em parte pela luz que vinha de fora e ao mesmo tempo cheio de sombras e cores que vinham de dentro da gruta. Graça parou diante desse pequeno lago e viu bem no meio dele uma gota que vagarosamente caía de uma daquelas pedras pontiagudas penduradas no teto, uma estalactite, e uma a uma as gotas iam provendo a água que embelezava o ambiente. Deus lhe disse: você é somente uma gota neste lago cristalino do meu Reino. Ela concluiu: “Quando me sinto pequena, me lembro que sou parte desta bela obra de arte. Quando me sinto grande demais me lembro que sou somente uma pequena parte desta construção do Reino”.

Como anunciar a verdade sem poder falar abertamente?

Somos a luz do mundo e temos liberdade para brilhar onde quisermos, mas nossa coragem precisa ser revestida de sabedoria. O que fazemos será visto por todos e explicará quem somos, mesmo antes de abrirmos nossa boca. A paciência que constrói o duradouro não somente nos fará esperar os melhores resultados, mas conquistará a todos. Destes, muitos virão para o Pai e precisarão que nossa casa, nossa cozinha, nossa vida familiar se torne o lugar onde Deus é mais presente e nos encontra em nossas necessidades. Em todo este processo somos somente uma pequena parte, uma pequena gota, mas que faz parte de uma obra de arte do Pai. O foco precisa sempre estar lá onde existe a expectativa de festa no céu.

(Citado em: Revista do Pastor, JMM 2015. Revista do Pastor, JMM 2015. Lian Godoi. Missionário no Sudeste da Ásia).

Nossa pergunta que precisa de resposta:


3) COMO SER A VOZ DE DEUS NO AVANÇO MISSIONÁRIO?

“Que seja ministro de Jesus Cristo... ministrando o evangelho de Deus”. (Romanos 15.16).

(Citado em: Revista do Pastor, JMM 2015. Pr. Davidson Freitas- gerente de comunicação e marketing de Missões Mundiais).

Entendemos que existem quatro formas de participar do avanço missionário no Brasil e no mundo:

- INTERCEDENDO – quando investimos tempo clamando a Deus por cada missionário no campo para que tenha sabedoria, perseverança, discernimento e estratégias para levar a mensagem de esperança a cada ser humano nos mais de 80 países onde estamos atuando;

Esse foi o pedido de Paulo aos de Roma:

“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus”. (Romanos 15:30).

Para ilustrar conheça um testemunho vivo da igreja sofrida.

Cada vez que estamos com os irmãos dessa igreja somos tremendamente abençoados!

Suas reuniões são feitas em locais pré-determinados pelos líderes. Nem sempre elas podem ser realizadas num mesmo lugar devido à vigilância, experiência vivida por quase todos eles. Vigilância que pode vir das autoridades, mas também de suas próprias famílias.

Algo que toca o nosso coração é quando ouvimos seus pedidos de oração. Ao final dos encontros pedimos que nos digam seus motivos de oração, e eles sempre fazem muitos:

- para que a igreja siga crescendo,

- que alcancem maturidade espiritual,

- por seus filhos...


Mas um pedido é sempre muito especial: eles pedem que não oremos para que a perseguição termine!

Mas como assim? E eles explicam: “A perseguição nos faz crescer! Sem ela, talvez estaríamos acomodados com a vida cristã religiosa, mas com a perseguição, somos forçados a sempre depender do Senhor e seguir sobrevivendo em meio às tribulações”.

(Citado em: Revista do Pastor, JMM 2015. Caleb Mubarak. Missionário no Norte da África).

Em se tratando de intercessão ore e peça: “Senhor, ensina-nos a orar...” (Lucas 11:1).

- MOBILIZANDO – quando compartilhamos com irmãos e amigos nosso amor pela obra missionária e nossa alegria em participar ativamente de tudo o que o Senhor está fazendo no mundo;

- INDO – quando dedicamos nossa vida à obra missionária,

- seja através de uma viagem e ação por algum curto período de tempo,

- seja participando de ações humanitárias em momentos de calamidades,

- seja dedicando alguns anos de nossas vidas em um projeto especial ou

- seja quando nos apresentamos para uma carreira missionária de longo termo.

Um dos maiores desafios missionários reside no IDE.

“Creio que o maior problema da obra são os obreiros, conforme sugeriu D. L. Moody. Mas a essência do problema não é a ausência de obreiros, mas sim a insensibilidade de algumas igrejas em enviar esses ao campo. Nossas igrejas estão com verdadeiros exércitos adormecidos em seus bancos, que se reúnem semanalmente para “bebericar” verdades espirituais, participando de cultos como quem vai a um restaurante “self-service”, mas que jamais desenvolveram seus dons e talentos por falta de uma visão que poderia chamar de “enviadora” da igreja”.

(Citado em: Revista do Pastor, JMM 2015. Ezequias Amâncio Marins. Pastor titular da Igreja Batista Central em Japuiba, Angra dos Reis/RJ).

- OFERTANDO - A quarta forma de participar, que tem grande importância é ofertar.

Este foi o grande apelo feito pelo apóstolo Paulo aos cristãos de Roma.

“Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.

Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais” (Romanos 15:26-27).

CONCLUSÃO

Se você deseja abraçar a sua vocação e ao mesmo tempo atender ao chamado do Senhor para ser a voz dEle, diante daqueles que ainda não “adoram o Deus verdadeiro”.

Convido você a não anular a voz de Deus, colocando a “sua voz” e suas vontades pessoais no lugar da mensagem de Deus, como se sua “conveniente” e “particular” mensagem de Deus procedesse. Isso anulará a graça de Deus.

Desafio você a ser a voz de Deus mesmo quando não puder usar a sua voz com liberdade, para testemunhar de Jesus. Creia: “...Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão”. (Romanos 15.21). Há uma comunicação muito particular de Deus aos homens, que não se faz com voz humana.

Participe deste grande avanço missionário: Intercedendo, Mobilizando, Indo e Ofertando.

Faço neste momento da oração do apóstolo Paulo, a minha oração:

“Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. (Romanos 15.13). “E o Deus de paz seja com todos vós. Amém”. (Romanos 15.33).