EM QUEM DEVEMOS VOTAR?

NATANAEL MENEZES CRUZ - Pastor da PIB em Jaboatão (PE)

Nos dias de hoje, este assunto está em alta, pois existe um ambiente de acentuada corrupção na política brasileira, com algumas exceções é claro. Isto nos leva a, antes de votar, fazer uma análise de aspecto tríplice: Moral, organizacional e espiritual.

No aspecto moral deve-se considerar o caráter do candidato, a sua conduta e estrutura intelectual. Há candidatos que, na fase pré-eleitoral, adquirem uma capa na qual retratam moralidade e bondade, mas a mesma dura somente até as eleições.

No aspecto organizacional o candidato deve apresentar um programa plausível, isto é, que atenda às necessidades básicas da sociedade, principalmente dos menos favorecidos, os marginalizados por uma sociedade totalitária, consumista, imediatista e preconceituosa. Ele deve embutir em seu programa condições concretas para permitir que estas pessoas atinjam níveis aceitáveis de dignidade humana. Caso o candidato não tenha um projeto para servir, não serve para ser político, militante nem merece nosso voto.

No aspecto espiritual o candidato deve refletir uma espiritualidade incontestável. Os períodos em que a nação israelense foi mais abençoada foram nos quais homens de Deus governaram ou participaram ativamente do Governo. Os exemplo são Daniel, na Babilônia, e José, no Egito. Eles, além de fazerem a nação prosperar, levaram o povo a reconhecer Deus como Senhor (Salmo 33.12): “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança”. Então, de quem será o nosso voto nas eleições que se avizinham? Todos, de sã consciência, achamos que precisa haver mudanças na política, na economia, na justiça, na distribuição de renda, na saúde, na educação, na religião e na moral. É tempo de participar dessas mudanças.

Quem será o instrumento para que elas aconteçam? A princípio seremos nós, através do nosso voto. É o nosso voto que levará os próximos governantes ao poder. Caso acertem, acertaremos com eles, se errarem, erraremos com eles. Lembremos que destas, e de outras coisas, Deus nos pedirá contas (Eclesiastes 11.9). Tenhamos cuidado com os que dizem: “Em política vale tudo, só não vale perder”. Isto se chama jesuitismo: “Os fins justificam os meios”. Esta percepção levou Thomas Jefferson a afirmar: “Em política, todo adversário deve ser esmagado”. Com honrosas exceções, em política nada se dá, tudo se troca. À vista destas coisas, devemos votar naqueles que Deus nos iluminar, naqueles que fazem da política uma missão, um sacerdócio. É assim que devemos votar.