Nesta semana celebraremos a Festa do Natal, que nos recorda o nascimento de Jesus. Os dias que antecedem essas comemorações são dias marcados por manifestações diversas e, através dos cartões, telefonemas, e-mail(s) ou visitas, as pessoas expressam seus votos de Feliz Natal!
Nesses dias, de um lado, somos bombardeados pelas propagandas veiculadas na mídia (Rádio e TV), incitando a população a ir às compras, conseguindo assim criar um espírito consumista, lembrando que para muitos essa é uma época do ano oportuna para negócios.
O aspecto meramente comercial e econômico prevalece nas lojas de shopping nas grandes cidades e em todas as vitrines, com as mais variadas ofertas e possibilidades de compras.
E assim algumas pessoas vão celebrando os seus natais, enfatizando os aspectos exteriores e comerciais da festa, aproveitando da data para a exacerbação das vaidades e do esbanjamento.
Porém, há uma outra maneira de se celebrar o Natal, cuja preocupação é a de resgatar seu verdadeiro sentido. Aqui a Igreja exerce papel preponderante.
É inegável que encontramos cristãos também entrando um pouco no esquema proposto pela sociedade consumista. O Natal no Brasil pouco difere de outros países: reúne-se a família, trocam-se presentes, em alguns casos acontece o amigo secreto, sentamo-nos ao redor da mesa para a ceia, geralmente na noite do dia 24 de dezembro.
Mas, no Brasil, por conta de tanta miséria, muitos brasileiros não sabem o que é natal, enquanto troca de presentes e comida.
Faz a diferença quem celebra o Natal revestindo-o do espírito cristão, não se deixando enganar, mas celebrando verdadeiramente o Natal com a certeza de que no coração do Natal está Jesus. Celebremos o Natal, recordando o nascimento de Jesus. Lembre-se de que Jesus não é uma tradição anual, não é um mito, não é uma fábula. Jesus é parte verdadeira da nossa história humana.
O sentido teológico da vinda de Cristo não destrói por si só a moldura festiva e a poesia do natal, mas a redimensiona e a coloca em seu justo contexto: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós”. (João 1.14).
Celebremos o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar a vida do Filho de Deus; como tempo de reconciliação, quando devemos afastar de nós o ódio, o rancor, o ressentimento e a inveja; tempo de recuperar os princípios da vida cristã, refletindo o verdadeiro significado do natal, sempre muito evocado, porém pouco meditado; tempo de compreender que Deus armou sua tenda entre nós; o céu desceu à terra. Por amor do Pai fomos contemplados com o maior presente: Jesus Cristo o nosso Senhor.
Natal é tempo de chegar até os irmãos e irmãs, amigos e amigas, para simplesmente dizer-lhes, com Cristo no coração sempre será Feliz o Natal!
Do pastor e amigo
Carlos Elias de Souza Santos