NATAL, O MINISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO

NATAL, O MINISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO.

O Natal é a celebração do nascimento de Jesus, o Salvador do mundo.

Acredito que o Natal seja o Ministério Divino exercido pelo Cristo. O natal, em nossa compreensão, é o Ministério da Encarnação.

O Deus transcendente, tornou-se imanente; o soberano Senhor do universo fez-se servo; o Eterno entrou no tempo.

Deus revestiu-se de humanidade:

-Sendo rico se fez pobre;

-Sendo santo se fez pecado;

-Sendo bendito foi feito maldição por nós.

O apóstolo João, destacando tanto a divindade como a humanidade de Jesus, o apresentou como o Verbo que se fez carne. Ao apresentar Jesus como o Verbo algumas verdades acabou por destacar.

1. OS ATRIBUTOS DO VERBO DE DEUS. 


O apóstolo João, na introdução de seu evangelho (Jo 1.1), nos apresenta três características peculiares do Verbo:

-O Verbo é Eterno: “No princípio era o Verbo…”. Quando tudo começou o Verbo de Deus, a segunda Pessoa da Trindade, já existia e, existia desde toda a eternidade. Na verdade ele é o Pai da Eternidade.

-O Verbo é uma pessoa: “… e o Verbo era Deus…”. Estava face a face com Deus, em perfeita comunhão e sintonia com o Pai. O Verbo é co-igual, co-eterno e consubstancial com Deus Pai.

-O Verbo é Divino: “… e o Verbo era Deus”. O Verbo é uma Pessoa divina. Ele é Deus. Possui os atributos da divindade e realiza as mesmas obras que só Deus pode fazer, pois “todas as coisas foram feitas por ele e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).

2. A ENCARNAÇÃO DO VERBO DE DEUS. 


O apóstolo João diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

A segunda Pessoa da Trindade, o Verbo de Deus, criador do universo, se fez carne (Jo 1.14), esvaziou-se, deixou sua glória, veio ao mundo e tornou-se servo (Fp 2.6-8).
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2:6-8).

O Verbo de Deus armou sua tenda entre os homens. Ele habitou entre nós. Foi em tudo semelhante a nós, exceto no pecado. Sofreu fome e sede. Suportou cansaço e fadiga. Gemeu, chorou e sangrou. Humilhou-se até à morte e morte de cruz.

O Filho do Altíssimo, concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, nasceu pobre, numa família pobre, em uma cidade pobre.

Nasceu não num berço de ouro, mas num berço de palha.

Cresceu não num palácio, mas numa carpintaria.

Viveu não no luxo, mas não tinha onde reclinar a cabeça.

Escalou não os degraus da glória humana, mas desceu às profundezas da humilhação, sendo cuspido pelos homens e pregado numa rude cruz.

Jesus Cristo estava cheio de motivos e razões para aceitar o desafio de levar adiante o ministério da encarnação.

 a.) Confirmar as promessas de Deus (Rm 15.8,9);

 b.) Revelar Deus aos homens (Jo 1.18);

 c.) Prover um exemplo de vida (1 Pe 2.21);

 d.) Prover um sacrifício pelo pecado (Hb 10.1-10);

 e.) Destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8);

 f.) Ser um sumo sacerdote misericordioso (Hb 5.1,2);

 g.) Preparar-nos para a sua segunda vinda (Hb 9.28).

3. A MANIFESTAÇÃO DO VERBO DE DEUS. 

O apóstolo João diz ainda que “vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

O Verbo encarnou-se para revelar-nos Deus.

Jesus é a exegese de Deus.

Nele habitou corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele é a expressa imagem de Deus. A glória de Cristo é a mesma glória do Pai. Quem vê a Cristo, vê o Pai. Ele e o Pai são um.

Jesus é o Deus-Homem, o Deus Emanuel, o Deus conosco. Sua encarnação foi um grande mistério. Sua encarnação é o cerne do seu ministério. Sua vida foi um exemplo.

-Sua morte vicária foi o sacrifício perfeito. 


-Sua ressurreição foi o selo da vitória.

-Sua segunda vinda será a consumação de todas as coisas.

-Cristo é o centro da Bíblia.

o centro da igreja.

o centro da história.

o centro da eternidade.

-Cristo é tudo em todos.

Para ele convergem todas as coisas tanto no céu como na terra.

Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. Cristo é a nossa vida, a nossa paz, a nossa alegria, a razão da nossa esperança. Devemos celebrar com alegria sua vinda ao mundo. Devemos confiar nele como nosso Salvador. Devemos nos sujeitar a ele como nosso Senhor. Devemos nos prostrar diante dele e adorá-lo como nosso grande Deus.

Natal é isso: O MINISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO.

Devemos nos alegrar nele como os pastores de Belém.

Devemos adorá-lo como os magos do Oriente.

Devemos celebrá-lo como os anjos do céu. 

A Jesus, o Verbo de Deus, devemos tributar toda honra, glória e louvor, agora, e pelos séculos dos séculos!

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