ELE ESTÁ VIVO

ELE ESTÁ VIVO!

Nos evangelhos encontramos os principais relatos sobre a morte e a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Se faz necessário hoje, que voltemos nossos olhos aos evangelhos para encontrar as provas infalíveis da ressurreição de Jesus.

EVANGELHO DE LUCAS.

“36-E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco.
 37-E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
 38-E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações?
39- Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
40-E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41- E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
 42-Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel;
43- O que ele tomou, e comeu diante deles.
44- E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
45 Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
46- E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
47- E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
48- E destas coisas sois vós testemunhas. (Lucas 24:36-48)

EVANGELHO DE JOÃO

“ 19-Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
 20-E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
21-Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
22- E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
23-«queles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. (João 20:19-23).

EVANGELHO DE MARCOS.

“Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado”. (Marcos 16:14)

Vamos analisar os relatos acima:

O MESMO JESUS SE APRESENTOU NO MEIO DELES. (Lc 24.36)

“36-E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco”.

O relato faz questão de frisar que não foi outro Jesus, mas “o mesmo” que os discípulos conheciam há três anos e “o mesmo” que morreu na Cruz.



ESTANDO OS DISCÍPULOS REUNIDOS COM AS PORTAS CERRADAS. (João 20.19)

“ 19-Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco”.

O corpo ressuscitado de Jesus tem uma nova e desconhecida estrutura molecular, porque preserva a carne e os ossos, mas consegue aparecer e desaparecer quando bem entende. Aqui, o Senhor entrou no recinto, com as portas e janelas trancadas.

PENSAVAM QUE VIAM ALGUM ESPÍRITO. (Lc 24.37)

“37-E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito”.

Pensamento que persiste até hoje em muitas religiões, que acreditam que Jesus ressuscitou apenas “em espírito”. Seria isso possível?



POR QUE SURGEM DÚVIDAS EM VOSSOS CORAÇÕES? (Lc 24. 38-39)

“38-E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações?39- Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”.

O próprio Jesus desfaz tal pensamento duvidoso. Se Ele afirmasse que não é um espírito, quando o fosse, então estaria mentindo. E ele seria como o pai da mentira. Mas sabemos que Ele nunca mentiu. A profecia de Isaías diz: “E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca” (Is 53:9). E Ele mesmo diz: “O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante meus olhos” (Salmo 101:7). Também as testemunhas que conviveram com Ele por três anos garantem: “Ele nunca cometeu pecado, nem se achou engano na Sua boca” (I Pe 2:22).



AS PROVAS INFALÍVEIS DE SUA RESSURREIÇÃO.

O próprio Jesus se esforçou para provar aos discípulos que era Ele mesmo: “o mesmo” que tinha morrido na Cruz, e que havia ressuscitado. E, para provar que não era um espírito, Jesus, como Advogado dos advogados, se apresentou vivo diante dos discípulos.

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. (*1 João 2:1).

A palavra prova tem origem no latim “probatio” significando exame, confronto, verificação etc., possuindo inúmeras acepções. No processo civil existem preceitos importantes a serem seguidos para se admitir uma prova de direito. A sua importância está relacionada com as questões relativas ao resultado do litígio, que determina os meios regulares e admissíveis que se empregam para conhecer a verdade de um fato. A prova é uma das partes do processo mais importante no auxílio da formação de uma verdadeira convicção do julgador.

Jesus Cristo, o justo, como nosso advogado apresentou cinco provas sobre sua ressurreição:

1- PROVA PERICIAL: Olhai as minhas mão e meus pés. (Lc 24.40); (Jo 20.20)

Jesus exibe as marcas recentes dos cravos que atravessaram as Suas mãos e os Seus pés. É o Laudo Necroscópico escrito na carne e, pela primeira vez na História da Humanidade, o próprio “cadáver” expõe e registra as conclusões da perícia.

2- PROVA TESTEMUNHAL: Sou eu mesmo.  (Lc 24.39)

Jesus nunca mentiu e jamais mentirá. Ele afirma que aquele corpo é o Dele mesmo. Não é um outro corpo emprestado, parecido ou semelhante. Não é uma teofania. Jesus não simula a Sua Ressurreição em carne, porque Ele mesmo disse: “EU SOU a Ressurreição e a Vida” (Jo 11.25).

3- PROVA MATERIAL: Apalpai-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. (Lc 24.39).

Jesus contesta que “ressuscitou em espírito” e apresenta o Seu próprio Corpo como prova inegável de que ressuscitou em carne e ossos. Mostrou-lhes as mãos, os pés e o lado. Exibe, inclusive, o ferimento que Lhe fizeram com a lança, depois de morto.

4- PROVA TÉCNICA: Tendes aqui alguma coisa que comer? (Lc 24.41)

Jesus não precisava comer. “Comeu diante deles” para provar que não era um espírito e que o Seu Corpo tem substância. Quando os supersticiosos oferecem galinhas, farofas e pingas aos espíritos, por acaso eles comem e bebem? Claro que não! E por que não? Porque um espírito não pode comer!

5- PROVA DOCUMENTAL: Importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e Salmos. (Lc 24.44).

Jesus apresenta farta documentação escrita, constante nas Escrituras Sagradas, que narra toda Sua Vida e sofrimento em detalhes, bem antes de tudo acontecer. Quer só dois exemplos? Leia o Salmo 22 e Isaías 53. Provas documentais não podem ser contestadas.

ESTAS PROVAS FORAM TÃO CONTUDENTES QUE...

... os discípulos, antes medrosos, enfrentaram as autoridades eclesiásticas, políticas e militares que tentavam impedir a pregação do Evangelho e, mesmo diante de ameaças, torturas, prisões e açoites, os discípulos diziam: “Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido... É mais importante obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 4:18-20, 5:40-42).

Por causa da veracidade da Ressurreição, mantiveram o testemunho do que viram e enfrentaram a morte:

Tiago morreu à espada,

Estevão morreu apedrejado,

Paulo foi decapitado,

Pedro crucificado de cabeça para baixo.

Fosse a ressurreição de Jesus uma mentira dos apóstolos, algum deles, debaixo de tortura, teria confessado. Mas nenhum negou a fé, porque era fé viva no Cristo ressuscitado! Todos morreram afirmando: Ele ressuscitou e é o Juiz dos vivos e dos mortos! (At 3:15, 5:17-32, 5:58-59, 12:1-17, II Tm 4:6).

É preciso que cada cristão desta atualidade acolha as provas infalíveis da ressurreição de Cristo, caso contrário, como já bem observou o Apóstolo Paulo: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou... E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos” (I Co 15:14-18). Estariam perdidos porque “se Cristo não ressuscitou” não poderia ter sido o salvador de Si mesmo, quanto mais de um único pecador.

Paulo continua: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por Um Homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (I Co 15:14-22).

Crer na ressurreição de Jesus Cristo é aceitar e reconhecer que Jesus está vivo, e através Dele todos poderão ser vivificados.

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