PECADOS INTOCÁVEIS

OS INTOCÁVEIS.

Chamo de intocáveis os nossos pecados que consideramos mais aceitáveis.

Empresto este tema do livro: “pecados intocáveis” de Jerry Bridges. São os pecados que aceitamos, acolhemos e não gostamos que ninguém se meta com eles.

Há certos assuntos que não gostamos de tratar e certos tabus que nos recusamos a quebrar.

Hoje gostaria de tratar com vocês sobre um dos aspectos do mundanismo que mais me tem chamado a atenção. A IDOLATRIA.

Não discutirei aqui a adoração específica a ídolos de madeira, metal ou pedras. Quero tentar ser mais profundo na questão e pensar um pouco sobre os “ídolos do coração”.

Nesse sentido mais amplo, ídolo é qualquer coisa que valorizamos tanto que acaba drenando nossa energia emocional e mental, ou nossos recursos e tempo. Pode também ser qualquer coisa que fique acima do nosso relacionamento com Deus ou mesmo com a família.

-Trabalho ou profissão podem tonar-se um ídolo. A pessoa fica tão obcecada por progredir, ou chegar no topo, que tanto Deus quanto á família acabam em segundo plano.

Para compreender mais sobre o assunto, basta observar a competição ferrenha no mundo coorporativo. Colegas de trabalho transformam sua ascensão profissional no objetivo maior de sua existência.

Apenas para ilustrar, cito um vendedor de carros que tudo fazia para vender carros. Mentia, omitia, exagerava, ludibriava e tudo o que pudesse se valer, como uma estratégia para sempre vender mais carros. Vender carros e cada vez mais carros era sua obsessão. Depois que se converteu a Jesus, ele percebeu sua “idolatria” e passou então a não mais procurar vender carros e sim, a ajudar os seus clientes a comprarem um carro, dentro de suas necessidades familiares e condições financeiras. Tornou-se tão aplicado em sua consultoria, que com muito menos esforço, acabou por ser tornar um dos homens mais procurados do mercado. Sem que isso voltasse a lhe pressionar para bater cotas ou coisas do gênero. Ele disse a si mesmo um dia: Não vendo mais carros, ajudo as pessoas a comprar um.

Uma significativa mudança no foco, uma nova forma de encarar sua profissão e o problema com a idolatria estava solucionado. Ele não mudou de profissão, só se posicionou melhor diante do seu objetivo.

Um outro caso é de um dono de restaurante, que preocupado apenas em obter lucros exagerados, pressionava sua equipe de cozinha e garçons para que vendessem sempre mais pratos de refeições por dia/hora. Durante o expediente da empresa tudo que se avaliava eram os números. Números, números, números. Nada de qualidade era discutido, reclamações não eram analisadas. O que norteava o proprietário daquele restaurante e sua equipe era o seu objetivo diário de vender o maior número de refeições possível. Um dia um membro de sua equipe se disse insatisfeito e mostrou que algo no foco da empresa estava errado. Era preciso mudar o foco pois o mesmo se mostrava equivocado. Quando deram ouvidos aquele membro da equipe, eles decidiram que a motivação daquele restaurante seria ajudar as pessoas a comerem bem e melhor. Procurariam fazer dos seus garçons consultores em gastronomia, da equipe de cozinha mestres da culinária, para que ajudassem seus clientes a comer bem e a desfrutar do que o restaurante poderia ter de melhor: sua qualidade. Assim, com a mudança do seu enfoque, o restaurante passou a atender cada vez mais pessoas e a se tornar relevante para muito mais gente. Sua meta não era tão somente vender mais pratos de refeições por dia, e sim ajudar pessoas a comer bem.

Nos dois casos citados aqui, parece-me que foco estava em “si mesmo” e não no outro ou “próximo”.

A idolatria surge exatamente por isso. Quando retiramos o foco de Deus e o colocamos em outra coisa, estamos certamente em pecado de Idolatria.

Essa estratégia do Diabo é antiga. Mudar foco de sua atenção, alterar o foco de sua adoração.

“E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:6-8).

Outra área muito comum onde vislumbramos a idolatria moderna é a paixão consumidora por esportes. Vejam o que acontece no Brasil. O futebol é uma paixão tão forte, que nossos craques são tratados e reconhecidos como “ídolos” do futebol. Quando o “nosso” time preferido, ganha uma partida, logo percebemos que a vitória só acende o nosso orgulho.

Qual é a questão aqui? É apenas um jogo!

Não deveria ser mais do que isso. Mas para muitos é sim!

Atualmente o futebol tornou-se em uma religião, onde os fiéis são manipulados e induzidos a aceitar o financiamento de estádios milionários, e também a negociação e o pagamento de salários estratosféricos para uma minoria de privilegiados.

E na música? Nesse campo a idolatria parece ser ainda maior.

Imagine você transformar um cantor num “ídolo”, e uma arena de shows num Templo. Isso sim é religiosidade. Não pense que alguém que VAI AO TEMPLO do Rock, atrás do seu maior Ídolo da música, o faz sem que seu coração, se tenha rendido a outros deuses que não o SENHOR.

Primeiro, considere o ÍDOLO que o motivou a estar lá.  Sua franca e transparente idolatria, já o tornam um religioso. A religiosidade nesse caso, é nada mais do que o processo de conexão entre o Idólatra e seu ídolo. Não sei como alguns não conseguem enxergar isso. Ou melhor, creio que sei: “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos” (2 Coríntios 4.4).

Você já ouviu a expressão: “olhos têm, mas não vêem”? É assim que vejo um idólatra. O deus deste século cegou o entendimento.

Essa expressão é uma menção direta sobre a idolatria encontrada no Velho Testamento no livro dos Salmos:

“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.

 Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.

 Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.

 Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.

 A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam. (Salmos 115:4-8)

Destaco aqui a parte final do versículo 8: “A eles se tornem semelhantes os que neles confiam”. Tal expressão é de assustar!

Imagine o significado deste texto:  se você decidiu abraçar uma vida de idolatria, fique informado pela Bíblia, que você se tornará semelhante ao seu ÍDOLO.

Vamos tentar usar um exemplo simples para nossa compreensão.

Para ilustrar: Escolha um idólatra que você conhece. Pense em sua família, esposa, filhos ou mesmo amigos, tentando libertá-lo deste cativeiro Idólatra, qualquer que seja ele. Dinheiro, esportes, músicas, ou qualquer outro tipo de idolatria. Quando os seus perceberem que seu esforço para libertá-lo é inútil, eles perceberão exatamente o que ELE se tornou:

- O fulano! Ah, o Fulano tá cego pelo dinheiro, (olhos tem mas, não vê).

- O fulano! Ah o fulano não me ouve. (Têm ouvidos, mas não ouve).

Qual o diagnóstico de uma pessoa assim: Idólatra.

Lembram-se do Salmo 115.8: “A eles se tornem semelhantes os que neles confiam”

COMO MUDAR ISSO? Vamos abrir a Bíblia em Isaías 6. 1-10.

1-No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo.
2- Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
3- E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
4- E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5- Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.
6- Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7- E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
8- Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
9- Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
 10- Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.  (Isaías 6:1-10)

O contexto deste texto é fantástico e cheio de pontos fascinantes, Contudo, gostaria de me ater ao desafio que o Senhor Deus colocou nas mãos do seu profeta Isaías, logo após sua pronta resposta ao seu chamado: “eis-me aqui, envia-me a mim”.

- Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6.9).

De que mal padecia esse povo a ponto de ouvir e não entender e ver e não perceber?

Vamos tentar descobrir.

Em essência o que sabemos é que o pecado de Israel era a adoração a ídolos. Os israelitas tornaram-se semelhantes àquilo que veneravam, e essa semelhança os arruinou.

Numa análise feita pelo PhD da Universidade de Cambridge, o Dr G. K. Beale, em seu livro: Você se torna aquilo que adora: Uma teologia Bíblica da Idolatria. O referido autor procura remontar uma perspectiva histórica e exegética deste texto sobre como o pecado de Israel é seguramente a idolatria e que este é o maior desafio a ser enfrentado pelo profeta Isaías.

Imagine Deus dando esta ordem a você: - Fale com esse povo! Eles vão te ouvir e não vão te entender. Eles verão, sem contudo perceber. Provavelmente desistiríamos de levar avante tal missão.

E o pior ainda estava por vir. No verso seguinte o Senhor ainda disse: “Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado”.  (Isaías 6.10).

Esta parte é ainda a mais difícil de se interpretar. Parece mais um medicamento teológico forte, ou mesmo como alguns disseram: um veneno divino.

Do que se trata esse versículo?

Quase nunca chamamos de pecado, os nossos pecados mais aceitáveis. Como dissemos: Eles são INTOCÁVEIS.

Quando nos tentam alertar sobre os mesmos, costumeiramente, fechamos nossos ouvidos ou mesmo os nossos olhos. É nossa recusa por aceitar a confrontação com esses pecados.

O povo de Israel, especificamente neste texto, tornou-se tão impenitente em relação ao culto aos ídolos que Deus permitiu que se tornassem, insensíveis espiritualmente, inanimados e sem nenhuma vida espiritual.

É exatamente assim, que se comportam o ídolo e o seu idólatra.

O ídolo: “Têm boca, mas não fala; olho tem, mas não vê”. Tem ouvidos, mas não ouve;” e o idólatra como afirma a palavra de Deus, ao seu ídolo se faz semelhante (Salmo 115.8).

Podemos até não gostar da realidade deste texto, mas o mesmo é um claro veredicto de culpa contra o povo de Israel, por causa de sua idolatria.

Por que tanta severidade?

Uma coisa não devemos perder de vista aqui. Deus declarou o seu servo Isaías purificado: “Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado”. (Isaías 6. 6-7).

Um Deus Santo pode purificar pecados e nos santificar.

Contudo a Santidade deste Deus é a mesma que nos faz enxergar o quanto somos culpados. “...Sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios”.

Sendo Deus Santo e também Justo, Ele não deixaria de evidenciar a culpa de Israel e os seus pecados.

Deus através de uma linguagem comum e profundamente conhecida do seu povo, evidencia o pecado de Idolatria presente no meio do mesmo. Percebemos no Velho Testamento que era bem comum se usar essa linguagem da disfunção dos órgãos sensoriais para referir-se a idolatria. Essa linguagem está diretamente relacionada a adoração aos ídolos.

Vejamos o que nos diz o próprio Isaías: “Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses. Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver”. (Isaías 42:17-18). É a linguagem da disfunção dos órgãos sensoriais em clara referência a idolatria.

Deus manda dizer aos idólatras: “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador”. (Isaías 43:10-11).

Não nos resta dúvida. Deus está desafiando o profeta Isaías a ser o seu mensageiro em meio a um povo extremamente Idólatra. Aos que permanecerem na Idolatria, seu veredicto já está dado.

Quando lemos Isaías 44. 1-20, não encontramos qualquer dúvida de que o conteúdo da mensagem de Isaías será todo contra a Idolatria.

“...Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam”. (Isaías 44:17-18).

O que aprendemos desta mensagem?

-Se levantarmos um altar a idolatria, seremos semelhantes ao ídolo.

Será simples identificar um idólatra e seu ídolo. Ficará sempre evidente numa roupa. Numa peça de assessório. Numa repetição de palavras e versos. Na imitação e semelhança do corte de cabelo e por aí vai. Mudará o seu exterior e também mudará a sua alma.

Deus não tolera nossa Idolatria, exatamente porque Ele o nosso Deus não é um ídolo, e sim o único e verdadeiro Deus a quem devemos adorar. No salmo 94. 7-11 lemos:

Contudo dizem: “O Senhor não o verá; nem para isso atenderá o Deus de Jacó... Aquele que fez o ouvido não ouvirá? E o que formou o olho, não verá? O Senhor conhece os pensamentos do homem, que são vaidade”.

Diferentemente dos ídolos, o nosso Deus vê, entende e ouve. Essa é exatamente a “imagem” de Deus que perdemos quando abraçamos o caminho da Idolatria. Perdemos nossa capacidade de ver, ouvir e entender o evangelho.

Que implicações a Idolatria tem diretamente sobre nossa vida espiritual?

Absolutamente será vedado ao idólatra o acesso as verdades de Deus.

No Novo Testamento o Senhor Jesus é categórico quando mostra que o idólatra não compreenderá a verdadeira mensagem do Evangelho.

“E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?

 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;

Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.

Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.

E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis.

Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. (Mateus 13:10-15).

A mesma afirmativa de Isaías nos fez Jesus Cristo no Novo Testamento: “Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem”.

O que Jesus está dizendo: São Idólatras e se tornaram a perfeita imagem de seus ídolos. Por isso tem endurecido o seu coração.

Já percebeu que grande parte dos milagres de Jesus se deu com cegos e surdos. Jesus sempre desejou nos abrir os olhos e os ouvidos.

Que o Senhor abra o seus ouvidos para que você ouça: “...quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz...”.  (Ap. 3.22)

Minha Oração é que o Senhor: “...Unja os teus olhos com colírio, para que vejas”. (Apocalipse 3:18)

Essa foi a profecia de Isaías sobre aqueles que decidissem abandonar a sua idolatria:

“1-Eis que reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo.

 2-E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.

3-E os olhos dos que vêem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.

 4-E o coração dos imprudentes entenderá o conhecimento; e a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente”. (Isaías 32:1-4).

Deus tem, através de Jesus Cristo, chamado o seu povo ao arrependimento hoje:

6-Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.

7-Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.

 8-Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. (Isaías 42:6-8).

Qual será sua resposta? Ele te chama para ser Luz aos Gentios. Para abrir os olhos aos cegos (Libertá-los da sua idolatria).

Pense que o convite feito ao profetas Isaías também é feito a você.

“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (Isaías 6.8)

“Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram. (Mateus 13:16-17).

Esta foi uma verdade bem real na vida do profeta Isaías.

I-    SEUS OLHOS ESTAVAM ABERTOS PARA VER:

Mesmo em meio a uma geração corrupta e perversa: “eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono”. (Isaías 6.1). “...os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos”. (Isaías 6:5)

-Franca oposição aos idólatras e a sua idolatria: “...olhos têm, mas não vêem”.

II-    SEUS OUVIDOS PRONTOS PARA OUVIR:

“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? (Isaías 6.8)

-Franca oposição aos idólatras e a sua idolatria: “Têm ouvidos, mas não ouvem”.

III-    SEUS LÁBIOS APTOS PARA PROCLAMAR:

“Sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios” (Isaías 6:5). “E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado”. (Isaías 6:7)

Então disse eu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. (Isaías 6:8) Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. (Isaías 6:9).

Franca oposição aos idólatras e a sua idolatria: “Têm boca, mas não falam”.  “Nem som algum sai da sua garganta”.

Só a vida de um verdadeiro adorador, pode identificar-se de forma tão grande com o seu Deus. É no meio da adoração que o verdadeiro adorador se identifica com o seu Deus:

“Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. (Is. 6.3)

Em meio a essa adoração e também no meio de tamanha idolatria, Deus levantou um profeta da grandeza de Isaías para anunciar com a sua própria vida tão grande mensagem:

“Eu, eu sou o Senhor, E FORA DE MIM não há Salvador”. (Isaías 43:11).

Se você decidir afastar DEUS da sua vida, somente restará idolatria.

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