Sobre o tema deste estudo,
estou emprestando do filme Apocalypse Now, um clássico, um épico de guerra
norte-americano de 1979 dirigido por Francis Ford Coppola e escrito por John
Milius. Estrelado por Marlon Brando, Robert Duvall. O enredo do filme foi sobre
a Guerra do Vietnã.
Empresto o tema do filme na
esperança de encontrar uma interpretação e uma aplicação destas cartas para a igreja
de hoje e para o tempo que vivemos agora.
Minhas afirmações sobre o
livro:
Autor: João
o discípulo amado, o mesmo autor do quarto Evangelho. “As evidências internas
confirmam o testemunho externo dos primeiros pais, e, entre as opções
apresentadas, aque faz mais sentido é a autoria joanina”. (Grant R. Osborne).
Data: Uma
data no Reinado do Imperador Domiciano nos anos 90 do primeiro Século.
Gênero:
Apocalíptico, sob a inspiração do Santo Espírito.
Estrutura:
Consideramos
uma análise possível do numa sequência lógica e não cronológica.
Interpretação: Difícil
pois o livro é escrito em grego, e as figuras são todas judaicas e vétero-testamentárias.
Uma
hermenêutica: As comuns são Preterista, histórica,
profética ou futurista. Trabalharemos uma interpretação Idealista (vide
Apocalipse – Grant Osborne), procurando nos símbolos contidos no livro as
verdades espirituais atemporais. Consideraremos a igreja de todas as épocas na
história eclesiástica e muito especialmente a igreja hoje.
O autor aponta e denuncia
claramente uma rebelião romana contra Deus e destaca principalmente o culto aos imperadores vivos como uma
abominação para os cristãos. Das 7 igrejas, Éfeso foi um dos primeiros centros asiáticos
do culto ao imperador, como encontrado em Atos 19. Nesses cultos são
encontrados toda a desvirtuação da adoração ao único Deus vivo e verdadeiro, e a
questão dos alimentos sacrificados aos ídolos. Outro problema grave enfrentado
por quem não aceitava ou não tomava parte dessa adoração era ser excluído nas
relações sócias e até comerciais de sua comunidade.
O apóstolo João, trata deste
isolamento social e comercial no seu texto:
16 E faz que a todos, pequenos
e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão
direita, ou nas suas testas,
17 Para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome. (Apocalipse 13:16,17).
Nossa vida cristã e nossa fé
sempre afetarão nossas relações sociais e até a vida profissional. Esse foi o
grande desafio enfrentado pela igreja do primeiro século.
Atualmente o Brasil acompanhou
pelo noticiário, o seu atual presidente demonstrar interesse em transferir a Embaixada
do Brasil que está em Tel Aviv para a cidade de Jerusalém. Em recente visita a
Israel o presidente do Brasil anunciou não a transferência da Embaixada Brasileira
para Jerusalém, e sim a abertura de um escritório para relações internacionais
e comerciais. O que teria feito o atual presidente recuar de sua decisão? O
ministério das relações exteriores parece deixar claro que as relações comercias
mantidas com os outros povos árabes pesaram nessa decisão que tem implicações
religiosas e também comercias.
É por isso, que escolhemos um
tema que interpreta (de maneira idealista) o Apocalipse hoje, e não somente na
história ou no futuro e em suas questões escatológicas. Apocalipse é também um
livro para hoje e para agora.
Lendo a carta a cada uma das 7
igrejas encontramos:
1) Hostilidade do mundo contra uma igreja fiel.
2) O desvirtuamento no foco da adoração. O convite
a intolerância com a idolatria.
3) A prontidão dos cristãos.
4) E a vitória de Cristo, da igreja e dos seus
servos.
Ainda trazemos em nossa convicção
que João está escrevendo... “Um livro para congregações autênticas que o
conhecem”. ((1.4;11).
“João,
às sete igrejas que estão na Ásia...” (Apocalipse 1:4).
“...Escreve-o
num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e
a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia”. (Apocalipse
1.11).
Diante de tão grande
perseguição os cristãos são desafiados a FIDELIDADE:
- A maior tentação da igreja:
Ceder ao paganismo relativista. (1.9)
- Uma concessão (abrir uma
brecha) que evitasse a perseguição.
Ao convoca-los a serem fiéis
diante da perseguição, João, informa que podemos pagar um alto PREÇO por nossa FIDELIDADE:
- O primeiro exemplo pode ser
encontrado no próprio JOÃO PRESO E EXILADO NA PRISÃO DE PATMOS, por causa do
seu testemunho Fiel de Cristo (todo capítulo 1).
- Tantos outros exemplos que
se sucederam, como o de POLICARPO O BISPO DE ESMIRNA.
Policarpo de Esmirna, um bispo
da igreja de Esmirna do século II. Segundo a tradição dos esmirniotas, conta-se
que O "Martírio..." relata que Policarpo, no dia de sua morte, disse:"Por oitenta e
seis anos, eu O servi", o que poderia indicar que ele teria
então esta idade, ou que ele teria vivido este tempo após ter se convertido.
Ele prossegue dizendo "Como então posso ter blasfemado contra meu Rei e
Salvador? Prossigais com tua
vontade." Policarpo foi então queimado vivo, na estaca por se recusar a
acender incenso para o imperador romano. A data da morte é disputada. Eusébio a
coloca no reinado de Marco Aurélio (c. 166 - 167), porém, uma adição
pós-Eusébio ao "Martírio" coloca a morte num sábado, 23 de fevereiro.
Conta-se que de fato a sua morte se deu, quando foi apunhalado quando estava
amarrado numa estaca para ser queimado-vivo e as chamas milagrosamente não o
tocavam.
Esse é um dos temas centrais
de cada recado as 7 igrejas: “ Sê fiel até a morte! ”
Ao ler e interpretar cada
alerta dado as 7 igrejas que estão na Ásia, nos deparamos com uma ESTRUTURA
COMUM e que destacamos a partir de agora:
1) A DIVINDADE DE JESUS CRISTO NA IDENTIDADE
DE CADA IGREJA.
Neste momento João decide por
apresentar o que chamamos de doxologia, celebrando o relacionamento de Cristo
com seus seguidores. Essa é a primeira doxologia do NT dirigida somente a
Cristo. Cremos que isso se deve ao fato de que os cristãos tanto daquela época
como dessa, não conferem o devido valor à obra redentora de Cristo.
No primeiro capítulo do livro
de Apocalipse, Cristo é anunciado as 7 igrejas da àsia: apocalipse 1. 4-8. e 1.13-18.
4 Graça e paz seja convosco da parte daquele que
é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu
trono;
5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. (Apocalipse 1:4-8)
5 E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
6 E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. (Apocalipse 1:4-8)
13...um
semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e
cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14
E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus
olhos como chama de fogo;
15
E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados
numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16
E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de
dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17
E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18
E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E
tenho as chaves da morte e do inferno. (Apocalipse 1:13-18).
É preciosa demais a lição que
podemos tirar desse retrato de Jesus Cristo Divino, encontrado no capítulo 1 do
livro, e que depois será reinserido no início de cada “recado” dado a cada uma
das igrejas da Ásia. Para cada elogio, reprovação ou advertência que é dirigida
a cada uma das igrejas, é resgatado direto do capítulo, um “imagem” de Jesus
Cristo, que após destacada, é apresentada a igreja como um ponto fundamental e sólido
na solução e no enfretamento das questões destacadas na carta.
Vejamos:
1-
Éfeso: “...Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas,
que anda no meio dos sete castiçais de ouro: (Apocalipse 2:1). Nessa imagem de
Cristo (retirada do capítulo 1) e narrada a igreja de Éfeso, está uma palavra
de encorajamento: A presença de
Cristo no meio de sua igreja, e a firmeza com que Cristo sustenta sua igreja em
suas mãos. (vide capitulo 2.1).
2-
A Esmirna – Numa igreja onde cristãos estão morrendo por causa da perseguição,
o Cristo é apresentado como aquele
que venceu a morte (2.8). Um claro recado de fortalecimento para
Igreja. Sinagogas asiáticas estavam expulsando cristãos judeus (vide 2.9 e 3. 7-9).
Para ficar bem com o Império, lideres expulsam da sua comunidade aqueles que estão
expostos a perseguição, protegendo assim o restante do grupo.
3-
Pérgamo - Cristo é a espada de julgamento para uma igreja que está
cedendo ao paganismo. (2.12-17).
4 - Tiatira – Cristo, o filho de Deus, pisará com os pés os inimigos da
fé cristã (2.18)
5-
Sardes (3.1) – Cristo é o único que tem o Espirito Santo e o único
que pode doar vida. Sardes é uma espécie de Igreja “The Walking Dead” (Mortos
que ainda caminham). Só Cristo poderia trazer de volta a vida da igreja.
6-
Filadélfia (3.7) – O Cristo verdadeiro é confiável, Ele cumprirá suas
promessas. Quando Judeus Cristãos estão sendo expulsos das sinagogas e mortos,
lhe é apresentado o Cristo que tem em suas mãos a chave, e Nele eles podem
entrar e sair livremente.
7-
Laodicéia (3.14) – Cristo é o amém. O Deus verdadeiro. O Deus
em quem nós podemos confiar. Ele é a testemunha Fiel. Ele é a fonte
primeira de Toda a criação.
APLICAÇÃO: Para
cada igreja local, é suscitada uma IMAGEM DA DINVIDADE CELESTIAL. Cristo é o
exato tamanho da fome espiritual, a exata quantidade de cada sede por Deus.
Cristo é tudo que a igreja precisa para enfrentar todos os dias bons e difíceis
de sua jornada.
Como é comum na retórica dos
mestres judaicos o texto seguirá com LOUVOR e CENSURA.
2) A MISSÃO DA IGREJA E SUAS OBRAS DIGNAS DE
LOUVOR.
Nesse ponto de cada carta,
após o resgate da imagem da divindade de Cristo, cada igreja receberá um
elogio, sempre precedido pela expressão: “Conheço a tuas obras”. Como se o
Senhor de forma bem contemporânea afirmasse: EU ESTOU DE OLHO!
1)-
Éfeso (2. 2-4) – Nosso Deus conhece a maneira de viver de cada
um. Deus está louvando uma igreja que sabe que deve se opor aos falsos mestres.
Éfeso cumpriu bem essa missão. Quantos hoje se beneficiam de sua posição autoproclamada
de apóstolo e a igreja não condena tais atitudes. A igreja de Éfeso sabia a
diferença entre um e outro.
2)
– Esmirna (2.9).– Sua aflição e pobreza são a sua riqueza. Em tempos
de teologia da prosperidade este é um elogio raro e difícil de ser encontrado.
Esmirna é pobre contudo é muito rica.
Ao contrário de Laodicéia que
é rica mas é pobre. Na galeria da fé estão muitos cristãos como os de Esmirna:
“Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram
vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (Dos
quais o mundo não era digno)...” (Hebreus 11:37,38).
3)
– Pérgamo (2.13) – Você permanece fiel. Conservas o meu nome. Não
negaste a minha fé. Um elogio de sua perseverança.
4)
– Tiatira (2.19) – Amor, fé, serviço e perseverança claramente
perceptíveis na vida e na missão de Tiatira. Uma igreja com muito a ser
elogiado. Uma igreja verdadeiramente multiplicadora: “Você faz mais agora do
que quando começou” (2.19).
5) - Sardes (3.1) – O Deus que tudo conhece não valoriza a fama e sim as
obras.
6)
- Filadélfia (3.8) – A sua fraqueza é a sua força. Guarda
as minhas palavras e não nega o meu nome.
7) - Laodicéia – Não te louvarei pelo que você diz e não faz.(3.17)
Vale observar que somente
Esmirna e Filadélfia, as duas mais perseguidas, são plenamente elogiadas.
Para que a mensagem de Cristo alcance
a Todos, Deus precisa de UMA TESTEMUNHA FIEL. (2.13; 3.14). Esse é o convite e
o desafio feito as igrejas.
Após os elogios o texto seguirá
para as disciplinas, ou seja as reprovações que Deus faz para cada igreja.
3) A
DISCIPLINA NA IGREJA E A CENSURA PARA ARREPENDIMENTO.
A aplicação das duras
disciplinas, se seguirá precedida da expressão: “Tenho, porém, contra ti”. Uma
afirmativa firme e segura sobre a santidade de Deus. A disciplina é também
destacada nos textos como uma expressão do amor de Deus: “Eu repreendo e disciplino
aqueles que eu amo” (3.19. A disciplina exercida em amor. DEUS É AMOR.
1)
- Éfeso (2.4) – Deixaste
o teu primeiro amor. Sã doutrina e perseverança são insuficientes sem amor (2.4).
O amor a Deus e ao próximo são os pilares do evangelho. A igreja abandonou o
seu primeiro amor. Para amar a Deus, você também precisa odiar o que Deus odeia
(Obras dos Nicolaítas) (2.6).
2)
- Esmirna - Só elogios.
3)
- Pérgamo (2.14). Na igreja um sem número de pessoas que se apegam a
ensinos perigosos (Balaão e Nicolaítas) – O Convite: ARREPENDA-SE. Igrejas sem
Ensino Bíblico profundo e sério, geram membros que são presas fáceis para todo
tipo de vento.
4)
- Tiatira (2.20-21) – Você tolera ensinos de imoralidade sexual.
Tolera a idolatria. Disciplina que a igreja atual precisa aceitar. Há sintomas
de uma grande omissão da igreja contemporânea nos temas como: Identidade
Gênero, homossexualidade, fornicação, adultério entre outros.
5) – Sardes (3.1) – Você tem FAMA de estar
vivo, contudo está morto. Mostra uma coisa que não é. Parece uma coisa e é
outra. Não achei obras perfeitas aos olhos de Deus (ausência de Obras). A fé
sem obras é morta. Quanta gente sem conhecimento algum do que diz se auto
denomina um reformado e calvinista e afirma assim sua ausência de obras. Uma
clara ofensa aos verdadeiros e fiéis cristãos reformados. Outros por sua vez na
tentativa de justificar suas obras se afirmam pentecostais e arminianos, numa
clara ignorância do que podem estar afirmando sobre a o tema da salvação pela
graça.
No texto de Apocalipse, as
obras são tema real e muito presente: “E ouvi uma voz do céu, que me dizia:
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus
trabalhos, e as suas obras os seguem. (Apocalipse 14:13).
6) - Filadélfia. Só elogios.
7) - Laodicéia
(3.16) – Você é morno. Miserável, pobre, cego e nu. Ouça a minha
voz e abra a porta.
Vale aqui observar que as duas
igrejas mais CONDENADAS são as duas cidades que estão completamente desabitadas
na atualidade Sardes e Laodicéia.
Na última parte da carta as 7
Igrejas encontramos promessas muito poderosas.
4) UMA PROMESSA E A CERTEZA DA VITÓRIA.
As
promessas que o Senhor dirigiu a sua igreja estão precedidas da expressão: “Ao
que vencer”. Uma clara afirmação de que somos mais que vencedores. Todo aquele
que perseverar diante do conflito e da adversidade sendo encontrado fiel, será
coroado como um grande vencedor e digno de receber e de desfrutar das promessas
de Deus.
Daqui
em diante, serão apresentadas para cada umas das igrejas, uma solução para as
suas dificuldades e uma promessa para aqueles que superarem os problemas.
1) - Éfeso (2.7) -
Comer da árvore da vida que está no paraíso de Deus. Ante a grave falha de Adão
e Eva no jardim de Deus, chegou o tempo em que os redimidos desfrutarão da
árvore da vida na presença de Deus.
2) - Esmirna - Sê
Fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida (2.10). Não sofrerá o dano da
segunda morte (2.11).
Para
cada cristão que está morrendo ou está inseguro ante a graves ameaças de morte,
é reafirmada a vitória do crente diante da morte: “E, se não há ressurreição de
mortos, também Cristo não ressuscitou”. (1 Coríntios 15:13).
“E, se
Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”. (1
Coríntios 15:14).
“Se
esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os
homens”. (1 Coríntios 15:19).
3) - Pérgamo. Darei
o maná escondido (2.17). Que igreja e ministério não precisa de alimento no
deserto? Em tempos difíceis a igreja é lembrada que pode confiar no Deus da sua
provisão.
Uma pedra branca com um novo nome escrito
(2.17). Na judéia o corpo de jurados utilizava pedras brancas para inocentar o
réu, e pedras negras para sua condenação. (Craig Kenner – Comentário do Novo
Testamento). A certeza de nossa justificação em Cristo.
4) - Tiatira –
Darei autoridade sobre as nações. Darei a mesma autoridade que recebi de meu
pai. Darei a estrela da manhã. (2.26-28).
5) - Sardes (3.5)– Serão
vestidos de branco, terão seus nomes no livro da vida. Reconhecerei diante de
meu Pai.
6) - Filadélfia (3.12) – Você
será uma coluna no santuário de Deus. Escreverei nele o nome do meu Deus.
Escreverei nele o meu novo nome.
7) - Laodicéia (3.21)– Sentará
comigo no meu trono.
CONCLUSÃO:
O
apelo aos cristãos é para que:
1) Mantenham firme a sua confissão de fé por
CRISTO. A palavra de Cristo é Fiel. O nosso Cristo é Eterno, Ele é antes da
fundação do mundo. O nosso Cristo é o servo sofredor e também é o Verbo Encarnado.
Em apocalipse, Ele é o Cristo glorificado, o Rei dos reis o Senhor dos
Senhores. Cada igreja pode confiar, que Cristo sempre será o cabeça da Igreja e
tudo fará para cumprir todo o seu proposito na vida da igreja.
2)Cumpram com fidelidade a sua missão. Nossas
obras, nossa perseverança, nossa fidelidade, tudo é para que o nome de Deus
seja louvado.
3) Aceitem a disciplina de Deus. A repreensão de
Deus é a melhor expressão de sua justiça e do seu amor (3.19). Diz o Senhor: “repreendo
e disciplino aqueles que eu amo....”.
4) Podemos e devemos perseverar diante da perseguição,
do conflito e da adversidade, pois temos em Deus a certeza da vitória. Ao que
vencer: Galardão e Coroa são promessas fiéis do Senhor aos que creem no seu
nome.
O
desafio para cada cristão no sentido de não vivermos para esta era e seus impérios,
e sim, vivermos para o nosso Rei que virá e para a nova cidade celestial (Jerusalém).
Que
para tanto o Senhor nos abençoe.
REFERÊNCIAS:
BÍBLIA.
Português. A Bíblia Sagrada: antigo e novo testamento. Tradução João Ferreira
de Almeida (ACF): Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2011.
BÍBLIA.
Apocalipse. Português. A Bíblia Sagrada NVI: antigo e novo testamento. Tradução
Comissão de tradução da Sociedade Bíblica Internacional. São Paulo: Editora
Vida, 2015. P. 1711-1715.
ERICKSON,
Millard J. Teologia Sistemática. Trad. Robinson Malkomes, Valdemar Kroker,
Tiago Abdalla Teixeira Neto. São Paulo: Vida Nova, 2015.
FERREIRA,
Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e
apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.
GRUDEM,
Wayne A. Teologia Sistemática. Vários Tradutores. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HODGE,
Charles. Teologia Sistemática. Trad. Valter Martins. São Paulo: Hagnos, 2001.
LADD,
George Eldon. Apocalipse: Introdução e Comentário. 1ª Edição. São Paulo: Vida Nova, 1996.
LOPES,
Hernandes Dias. APOCALIPSE: O Futuro Chegou. As coisas que em breve devem
acontecer. São Paulo: Editora Hagnos, 2005.
OSBORNE,
Grant R. Apocalipse: Comentário Exegético. Trad. Robinson Malkomes, Tiago
Abdala T. Neto. São Paulo: Vida Nova, 2014.
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