RESSURREIÇÃO: EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS

1 - E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 - E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.
3 - E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve.
4 - E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.
5 - Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
6 - Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia.
7 - Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
8 - E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
9 - E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.
10 - Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão. (Mateus 28:1-10)

A Ressurreição nos traz:

I – UMA NOVA CONVICÇÃO (v. 1-6)

1. O processo da convicção

As mulheres foram ao sepulcro (v. 1)
Foram até lá para embalsamar o corpo de Jesus (Mc 16:1)
“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo”. (Marcos 16.1).
Elas tinham a certeza de que Ele não havia ressuscitado, por isso levaram aromas para ungi-lo.

Para mudar a convicção que elas tinham, essas mulheres precisariam de alguns sinais.

Vários sinais, porém, contemplados por elas, estabeleceram uma profunda convicção da ressurreição de Jesus de entre os mortos...

a) Sinal da natureza (v.2 “e eis que houve um grande terremoto...”)

b) Sinal do céu (v. 2 “um anjo do Senhor, chegou-se...”)
+ Remove a Pedra e assenta-se nela (v. 2 – “... removeu a pedra e assentou-se sobre ela”)

+ Tinha uma beleza singular (v. 3 – “... aspecto... relâmpago... veste alva como a neve)

c) Sinal do império romano (v. 4 “... guardas.. apavorados ... como mortos”; cp. C/ Mt 27:62-66)
O império romano evidenciou a autoridade do império de Jesus

d) Sinal da Palavra do anjo (v. 5-6)
+ Não havia mais razão para temor ( v. 5 -“não temais...”)

+ Não havia mais razão para dúvida pois sua ressurreição era um fato (v. 6 – “ele não está aqui...)

+ Não havia mais razão para qualquer incredulidade Sua palavra se cumprira (v. 6 – “ressuscitou, como tinha dito”)

2. A experiência da convicção:
“Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia”.  (Mt 28.6).

Até então eles não tinham a convicção de que Jesus era Filho de Deus:
“ E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus. (Mateus 27:54)
Após a ressurreição essa dúvida deixa de existir em suas vidas.
“Jesus foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 1.4)
A Ressurreição nos traz:

II – UMA NOVA PROCLAMAÇÃO (v. 7-8)


7 - Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos.... 8 - com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos. (Mateus 28. 7.8)

1. A Proclamação como fruto de uma Ordem divina (v.7 “ide”)
O anjo não falava em seu nome mas no nome de Deus

2. Proclamação com Urgência divina (v. 7 “..., pois, depressa, imediatamente”)
Cumprir este ide passou deste então a ser a tarefa mais urgente da Igreja...

3. Proclamação para o impacto da humanidade (v. 7 “dizei aos Seus discípulos que Ele ressuscitou dos mortos...”
Os discípulos tinham de ser impactados pela convicção da ressurreição, como as mulheres foram, para que a seguir todas as nações fossem igualmente impactadas

Ilustrar: (Mt 28:18-20 / A Grande Comissão).

4. Proclamação com o sentimento de missão cumprida (v. 8)
“E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos”. (Mt 28.8)
O desafio do Evangelho é diminuir a distância entre a ordem e a obediência...

A Ressurreição nos traz:

III – UMA NOVA ADORAÇÃO (v. 9-10)

“eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram”. (Mateus 27. 9).

1. O Contexto da adoração: o encontro (v. 9 “e eis que Jesus veio ao encontro delas....”)
O Cristo vivo toma a iniciativa de encontrar-se conosco...

2. O Clima da adoração: a alegria (v. 9 “salve” = “alegria”)
Cumpriu-se João 16.20:
“ Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria”. (João 16.20).
3. A Postura da adoração: aproximação e humilhação (v. 9 – “aproximando-se abraçaram-lhes os pés...”)

“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado......” (Sl 51:17)

4. O Foco da adoração: Jesus (v. 9 – “ e o adoraram”)
“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor, Aquele que está assentado no trono seja o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos, amém” (Ap 5.12-13)
5. O Benefício da adoração: paz (v. 10 – “não temais”)
A adoração nos reveste de forças para enfrentar os grandes desafios da caminhada...

CONCLUSÃO:

Como cristãos somos chamados a ADORAR Jesus e a PROCLAMAR Jesus – a intimidade precede a autoridade. Porém, para cumprir estes propósitos, precisamos reafirmar a CONVICÇÃO da Sua ressurreição.

Se Ele não ressuscitou é vã a nossa fé (I Cor 15.17).

A Ressurreição fez novas todas as coisas.

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